O brasileiro Gustavo Maia, um dos idealizadores do Colab, aplicativo que venceu na quarta-feira o concurso AppMyCity, que avaliou os melhores apps urbanos do mundo, disse que a ideia do app surgiu do desejo de mudar as cidades. De uma conversa com os sócios Paulo Pandolfi, Bruno Aracaty, Josemando Sobral e Vitor Guedes, saiu a ideia para o aplicativo, com a percepção de que nas redes sociais, a discussão sobre apontar problemas ou para discutir soluções para melhoria das cidades era, e ainda é, grande.
Para Gustavo, apesar do número de postagens sobre o assunto ser grande, os os gestores públicos não têm acesso a essa informação e muitas vezes não se sentem pressionados pelas redes sociais para agir em cima de cada problema. E foi daí que "nasceu" o Colab.
"Pensamos em fazer uma rede social onde o cidadão possa se conectar com outras pessoas por um interesse comum: a cidade. Lá, ele pode fiscalizar problemas, propor projetos ou avaliar espaços/entidades públicas. Tudo isso categorizado, o que facilita a vida do gestor público. Tudo é apontado no mapa, com endereço e imagens, e é enviado pela equipe do Colab para as prefeituras", afirma.
Proprietários da empresa de tecnologia Quick, Gustavo conta que após a ideia amadurecida, foi rápido e relativamente barato para colocar o app no ar. O custo aproximado, até o momento é de cerca de R$ 400 mil reais, informa. Sobre a monetização do negócio, ele afirma que atualmente o Colab ainda não gera lucro, mas que a equipe já tem 8 formas de capitalizar o negócio, mas que ainda não estão desenvolvidas.
"Hoje, nosso foco é na melhoria da plataforma para atingirmos mais usuários e contribuirmos mais com as cidades", aponta.
Gustavo lembra com orgulho, de casos de pessoas que publicaram no Colab alguns problemas que existiam há muito tempo, mas que só foram resolvidos pela prefeitura após a publicação no Colab. Primeiramente, o app estava disponível em Pernambuco, logo eles expandiram para São Paulo e agora abriram para todas as cidades do País.
O Colab
O Colab se propõe a conectar pessoas com um interesse em comum: as cidades. Os usuários podem reclamar de problemas rotineiros, como buracos na rua, iluminação pública, defesa do consumidor, e também propor soluções e projetos para melhorar a cidade em que vive.
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